O filme do post de hoje representa todo o encanto que o cinema pode oferecer a uma mulher. Woody Allen conseguiu em uma obra maravilhosa representar isso muito bem e, além disso, trouxe uma grande reflexão sobre como a mídia pode influenciar o comportamento de uma pessoa.principalmente numa época em que as mulheres eram as maiores freqüentadoras dos cinemas.
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E se o cinema já era o refúgio de Cecília em dias comuns, se tornou algo muito mais grandioso quando o galã Tom Baxter (Jeff Daniels), do filme homônimo à obra de qual falamos, sai das telas para viver um romance com a moça. A partir deste momento, a personagem ganha força não só para viver o amor que nunca encontrou no marido, como também para fugir do triste relacionamento que vivia com o homem.
Ela se apaixona pelo personagem do filme e busca de todas as formas encontrar um meio de fugir do marido para ficar com ele, mas, ao mesmo tempo, o ator que interpretou o galã corre atrás de uma forma de devolvê-lo às telas antes que algum escândalo surja com o seu nome.
É no meio de tanta desordem que percebemos o quanto Cecília é frágil, sonhadora e meiga, um papel que Mia Farrow compõe com magnitude. Mas, logo em seguida, conhecemos uma mulher que se revolta contra toda a humilhação que sofria. Uma personagem com força para lutar contra o machismo e contra a submissão a que estava dominada, além de começar a perceber que possuía direitos muito além do que vinha se contentando.
Não muito atrás dessa reflexão, é inegável que A Rosa Púrpura do Cairo é, além de tudo, um brinde aos que respiram e são apaixonados pela mágica da sétima arte.
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